Como já pudemos observar nos estudos anteriores a arte reflete uma época ou uma população, seja nas suas aspirações e desejos ou então nas suas angustias e temores. Muitas vezes esta representação é direcionada, manipulada ou controlada pelos governos destes povos.
Um dos principais focos da Roma antiga foram as conquistas de territórios e dominaram boa parte da atual Europa, norte da África, parte do oriente médio e parte da Ásia. Toda a região, e além, do território banhado pelo mar mediterrâneo.
Normalmente quando um povo domina outro, existe a imposição de sua cultura e a destruição da existente dos sobrepujados.
No caso dos romanos eles souberam aproveitar as artes dos territórios dominados e utilizá-las com o seu ponto de vista prático e também para enaltecer suas conquistas e governantes.
Arco de Constantino.
Muito da arte romana foi inspirada na grega, tanto que se usa para muitas obras o termo Greco-romano.
A diferença básica é que a arte grega objetivava expressar a beleza ideal enquanto que a romana representava a realidade com expressões mais definidas nas esculturas.
A arquitetura romana aproveitou os pilares gregos e os arcos etruscos para criar prédio grandiosos e espalhá-los por seus domínios, como este teatro na cidade de Orange ao sul da França.
Durante o auge até a queda do império romano houve uma certa homogeneização do que de melhor existia em cada cultura e formou as bases para uma visão mais cosmopolita e democrática das artes.
Pode-se dizer que os romanos foram os primeiros a buscar o conceito de globalização.
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